Vejamos, agora, o que acontece com o comprimento de um objeto que se movimenta com velocidade próxima à da luz. Imaginemos que você meça o comprimento de uma barra de metal, em repouso, e encontre o resultado de 1,0 m. Em seguida, a barra pe medida dentro do foguete de Einstein que se movimenta a 240 000km/s. O valor obtido será de 0,60 m (60 cm), ou seja, uma redução de 40% no comprimento da barra.

Segundo a Teoria da Relatividade, os objetos que se movimentam a altíssimas velocidades sofrem uma contração na direção em que se deslocam. Esse efeito relativístico é conhecido como contração do espaço.

Ainda, de acordo com a Teoria da Relatividade, a massa de um corpo aumenta à medida em que aumenta a sua velocidade. Este fato teve a primeira comprovação experimental em 1909, quando foi medida a massa de elétrons que se movimentavam a altíssimas velocidade. Quando o elétron está em repouso, sua massa é de 9,1 . 10-31 kg e à velocidade de 200 000 km/s, sua massa é de 1,3 . 10-30 kg.

Os efeitos relativísticos sobre um corpo podem ser percebido a medidos somente quando ele se movimenta com velocidade superiores a
30 000km/s, aproximadamente (10% da velocidade da luz). São velocidades muito altas se comparadas às velocidades a que estamos acostumados. Para velocidades baixas, os efeitos relativísticos são tão pequenos que podem ser desprezados. Por isso, esses efeitos são estranhos à nossa intuição.