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Jovens negam rótulo de despolitizados e dizem que forma de participação mudou

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Gerações mais novas são frequentemente criticadas por manterem distância da participação política. Mas, às vésperas de mais uma eleição para escolher presidente, governadores, deputados e senadores, jovens ouvidos pela Agência Brasil contestam o rótulo de despolitizados. Eles definem sua relação com as questões públicas como um envolvimento que se afastou das vias tradicionais. Na visão deles, há uma desilusão com partidos e estruturas formais de poder, mas a juventude não está desengajada.

A estudante Marina Serra dos Santos, 17 anos, diz que o ativismo desvinculado de partidos políticos é válido. A jovem, que na internet utiliza o pseudônimo Marina Saint-Hills, marca presença nas redes sociais e mantém um blog onde compartilha conteúdos sobre sua visão de mundo e suas experiências. Marina é favorável a pequenas mudanças de atitude no cotidiano e destaca as ações apartidárias como uma tendência mundial.

“Na minha opinião, muitas pessoas não encontram representação [entre os partidos]. A juventude acordou, quer mudanças, mas não sabe identificar o que quer que mude. A política vai muito além do que está acontecendo na Esplanada [dos Ministérios]. Tem a corrupção em pequena escala, o 'jeitinho' brasileiro. [O apartidarismo] não é só característico das manifestações no Brasil. O Occupy [movimento Occupy Wall Street, iniciado nos Estados Unidos, contrário às distorções sociais, ganância e corrupção] era assim. A gente viu em junho [durante as manifestações] que não era só política [tradicional]. Tinha movimento LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros e transexuais] e muitos outros”, comenta.

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