Dramaturgo e poeta maranhense (7/7/1855-22/10/1908). Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo é considerado um dos fundadores da dramaturgia... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
Título do artigo:

Artur de Azevedo

97

por:

Dramaturgo e poeta maranhense (7/7/1855-22/10/1908). Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo é considerado um dos fundadores da dramaturgia nacional, ao lado de Martins Pena. Atua também como contista e cronista, retratando as transformações da sociedade carioca do final do século XIX. Irmão do escritor Aluísio Azevedo, nasce em São Luís.

É preparado pelo pai para seguir carreira no comércio, mas em 1872, com apenas 17 anos, prefere seguir sua vocação literária e lança em sua cidade O Domingo, primeiro de vários periódicos que passa a publicar.

Artur de Azevedo No mesmo ano lança o livro de poesias Carapuça. Os poemas satíricos da obra o indispõe com os chefes políticos e a sociedade maranhense, o que o leva a se mudar para o Rio de Janeiro no ano seguinte. Na corte, trabalha como revisor e tradutor de folhetins.

Em 1876 parodia a opereta francesa La Fille de Madame Angot, muito famosa na época, no texto A Filha de Madame Angu. Com a peça, entra pela porta da frente no teatro e faz grande sucesso como dramaturgo. Com peças como O Mandarim (1884), Cocota (1885) e O Bilontra (1886), introduz o teatro musicado no país. É autor de mais de 70 peças, quase todas comédias de costumes. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, é nomeado diretor do Teatro da Exposição Nacional pouco antes de morrer.