Religioso e político pernambucano (7/1779-23/1/1825). Um dos líderes da Confederação do Equador. Joaquim do Amor Divino Ra... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Frei Caneca

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Religioso e político pernambucano (7/1779-23/1/1825). Um dos líderes da Confederação do Equador. Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca nasce no Recife, filho de um tanoeiro português. Por isso ganha o apelido, que incorpora ao nome. Ordena-se frade carmelita em 1799.

De ideias liberais, adere ao movimento republicano e frequenta a Academia do Paraíso, um dos centros de reunião daqueles que, influenciados pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA, conspiram contra o jugo português.

Participa ativamente da Revolta Pernambucana de 1817, que proclama a República e organiza o primeiro governo brasileiro independente. Com a derrota do movimento, é encarcerado na Bahia. Libertado em 1821, retoma as atividades políticas.

Frei Caneca Em 1824 toma parte na Confederação do Equador, movimento de caráter republicano e separatista. Outra vez derrotado, foge para o Ceará, mas é preso e levado de volta para o Recife, onde é condenado à morte na forca. Graças ao respeito e à popularidade de que desfruta, não é enforcado.

O carrasco recusa-se a executar a sentença, com o apoio de todos os detentos do presídio. Despojado das ordens religiosas, é fuzilado em 23 de janeiro de 1825.