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Terapia Cognitiva e a Inteligência Emocional

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A terapia cognitiva (informação como um saber) é um termo genérico que abrange mais de vinte abordagens dentro do modelo cognitivo e comportamental, que têm em comum as seguintes proposições:

  • a atividade cognitiva influencia o comportamento;
  • a atividade cognitiva pode ser modificada e alterada;
  • o comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.

Ela se foca nas conexões entre o que uma pessoa pensa sobre si mesma ou sobre a situação(a parte cognitiva)  e, por outro lado, como isso afeta a maneira como ela age (a parte comportamental).

Concentra-se basicamente no que está acontecendo em sua vida ao invés de buscar causas no passado.

A terapia cognitiva focaliza seu trabalho em identificar e corrigir padrões de pensamento conscientes e/ou inconscientes.

Diferentemente da psicanálise tradicional, não é o terapeuta que interpreta o material trazido à consulta; em vez disso, a elaboração é feita junto com o paciente, no sentido de identificar as distorções de pensamento que lhe causam sofrimento emocional através de comportamentos inexplicáveis.

Diferentemente do comportamentalismo, a ênfase não está no determinismo ambiental. A terapia cognitiva baseia-se na premissa de que a inter-relação entre cognição, pensamento e emoção implica no funcionamento interno do ser humano.

Os dados relevantes do paciente permitem a identificação de crenças cristalizadas a respeito de si mesmo e dos outros, o que gera pensamentos automáticos e estratégias compensatórias nem sempre positivas.

A terapia pode ser usada juntamente com medicação (receitada por um médico) ou sozinha, dependendo do grau de gravidade do transtorno.

Atualmente, a psicanálise com uma abordagem mais moderna desenvolve o trabalho juntamente com o paciente (cliente), visando às pessoas aprenderem a analisar as situações conflitantes em si próprias e a controlar seus pensamentos e emoções com o objetivo de apresentar respostas socialmente satisfatórias.

Dentre várias técnicas psicanalíticas, a vantagem da Terapia Cognitiva se situa como ferramenta complementar da Inteligência Emocional na busca do equilíbrio psíquico, através da mudança volitiva de pensamento, de sentimento e de comportamento.

A Inteligência Emocional (I.E.) é o processo mental onde a informação necessária e precisa pode promover o conhecimento e desenvolvimento pessoal da vida emocional de cada um.

O foco principal é o desencontro causado não somente por relacionamentos abalados ou desfeitos, mas principalmente pela dor psíquica que estamos constantemente suportando em função dos conflitos exacerbados presente na sociedade atual, que de maneira doentia, modificaram os papéis sociais do homem, da mulher e da criança.

Quando esses seres vivem juntos formam o conjunto humano tradicionalmente denominado de família -que éuma estrutura grupal das mais importantes - sendo as relações familiares o berço da possibilidade da união estável entre as pessoas de todas as formas.

Entretanto quandoasmudanças sociais são tais que nos posicionam segundo o nicho social de "status" que as outras pessoas insistem em nos classificar, geram conflitos de todas as maneiras.

Até o amor se transformou em um sentimento mais polêmico, contraditório e egoísta no relacionamento homem, mulher e filhos.

No contexto atual, a posição do analista na clínica psicanalítica em face dessas mudanças recentes encontrou um grande desafio, que é a dificuldade do analista - em seu trabalho de escuta psicanalítica - decidir entre revelar ou não a ilusão e a verdade para o seu cliente.

Sabedor que o crescimento individual de uma pessoa não consegue a garantia de resolver os seus problemas de relacionamento com as outras pessoas, se entristece ao constatar que a boa interação entre duas pessoas não depende somente e exclusivamente do bomsenso de SÓ UMA delas.

Finalmente, a nova posição da sexualidade humana na vida individual das pessoas com seus conflitos próprios e reflexos nas outras pessoas, criando confusões gigantescas na vida de casal, quando uma ou ambas as pessoas são analfabetas emocionais.