Padre e político paulista (3/8/1784-10/11/1843). Nasce em São Paulo e ordena-se sacerdote católico em 1805. Em 1821 é elei... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Diogo Antônio Feijó

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Padre e político paulista (3/8/1784-10/11/1843). Nasce em São Paulo e ordena-se sacerdote católico em 1805. Em 1821 é eleito deputado para as Cortes Constitucionais, em Lisboa. Defensor de ideias separatistas, é perseguido pela Coroa portuguesa e refugia-se na Inglaterra. Volta ao Brasil após a independência.

Deputado nas legislaturas 1826-1829 e 1830-1833, combina ideias liberais com práticas políticas conservadoras. Luta contra o absolutismo, a escravidão e o celibato clerical, mas chama os grupos liberais de "clubes de assassinos e anarquistas".

Ocupa o Ministério da Justiça de 5 de julho de 1831 a 3 de agosto de 1832. Em 1833 é eleito senador e, dois anos depois, torna-se regente único do reino com o apoio dos chimangos - grupo liberal moderado, representante da aristocracia rural. Mantém o poder apoiado na Guarda Nacional, criada com a ajuda dos grandes fazendeiros, os quais, em troca, recebem a patente de coronel.

Diogo Antônio Feijó Reprime as rebeliões dos setores urbanos que reivindicam a autonomia das províncias e as manifestações dos restauradores, que pregam o retorno de dom Pedro I. Autoritário na condução do Estado e sem base de apoio própria, é obrigado a renunciar em 1837.

Em 1842 participa da Revolução Liberal, em São Paulo, mas é derrotado e preso. Libertado no ano seguinte, fixa-se em Vitória, no Espírito Santo. Pouco tempo depois, muito doente, volta para São Paulo, onde morre.