Bailarina norte-americana (26/5/1877-14/9/1927). Precursora da dança moderna, rompe com os dogmas do balé clássico e faz da expre... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Isadora Duncan

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Bailarina norte-americana (26/5/1877-14/9/1927). Precursora da dança moderna, rompe com os dogmas do balé clássico e faz da expressividade pessoal e da improvisação as principais características de seu trabalho. Dora Angela Duncan nasce em San Francisco, onde funda sua primeira escola de dança. Muda-se, em seguida, para Chicago, cidade na qual estréia profissionalmente aos 22 anos.

Sua maneira de dançar, com os pés descalços, vestida apenas com uma túnica leve e tendo como único cenário uma cortina azul, não desperta entusiasmo. Em busca de reconhecimento, vai para a Inglaterra e defende seu estilo revolucionário, agora fortemente inspirado nas figuras dançarinas que vê nos vasos gregos do Museu Britânico.

Isadora Duncan Percorre a Europa fazendo recitais de dança, e sua fama se consolida em 1902, após uma apresentação em Paris. Abre escolas de dança perto de Berlim (1904), em Paris (1914) e em Moscou (1921). Apesar do sucesso, passa por tragédias que abalam sua vida. Em 1913, seus dois filhos morrem afogados, fato que a leva a se afastar temporariamente da dança.

No início da I Guerra Mundial faz espetáculos pela Europa e, em 1920, casa-se com o poeta russo Serguei Iessenin. Pobre e esquecida, passa os últimos anos de vida em Nice, na Riviera Francesa, e escreve a autobiografia Minha Vida (1927). Morre durante um passeio de carro conversível, enforcada pela própria echarpe enrolada nas rodas em movimento.