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Peter Brook

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Diretor de teatro e cinema britânico (21/3/1925-). Um dos mais respeitados profissionais de teatro da atualidade. Nasce em Londres e estuda em Oxford. Começa a se interessar por teatro ainda na universidade, época em que é influenciado pelo trabalho de dramaturgos como Bertolt Brecht e Antonin Artaud. Propõe um teatro de caracterização psicológica dos personagens que torne visível a "invisível" alma humana.

Procura também imprimir caráter crítico e polêmico às montagens, substituindo a passividade do espectador pela participação do público no espetáculo. Faz sucesso a partir de 1955, quando dirige o ator Laurence Olivier na montagem de Titus Andronicus, de Shakespeare. A partir de 1962, torna-se co-diretor da tradicional Royal Shakespeare Company, ao lado de Peter Hall.

Peter BrookNos anos 70, funda em Paris o Centro de Pesquisa Teatral, o qual dirige até hoje. Sua carreira é marcada por encenação de peças no circuito teatral nova-iorquino do West End e da Broadway, além de em Paris e Londres. Leva o teatro e a literatura para o cinema com A Sombra da Forca (1953), peça de John Gay, Moderato Cantabile (1960), romance de Marguerite Duras, e O Senhor das Moscas (1962), romance de William Styron. Em 1966 monta Marat-Sade, de Peter Weiss, cuja filmagem também dirige.

Em 1968 transfere-se para Paris e funda o Centro Internacional de Criação Teatral, no qual trabalha até hoje na direção de atores e em novas montagens. Seu último sucesso no cinema é o filme Marabharata, de 1995.