As Amazonas eram mulheres guerreiras que se estabeleciam em uma espécie de repúblicas femininas situadas inicialmente no Cáucaso e depois na Capadócia, às margens do rio Termodonte. Símbolo da mulher livre, repudiava o casamento porque era a única maneira da mulher de então dar sentido e valorizar sua vida. Se recusavam a obedecer ou submeter Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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As Amazonas eram mulheres guerreiras que se estabeleciam em uma espécie de repúblicas femininas situadas inicialmente no Cáucaso e depois na Capadócia, às margens do rio Termodonte. Símbolo da mulher livre, repudiava o casamento porque era a única maneira da mulher de então dar sentido e valorizar sua vida. Se recusavam a obedecer ou submeter-se ao jugo e ao domínio masculino, almejando participar da vida pública por seus próprios méritos. Apenas uma vez por ano tinham contato com homens quando se dirigiam ao território vizinho dos gargareus com a finalidade precípua de procriar e assim dar continuidade a seu povo. As Amazonas quando davam à luz, somente mantinham entre si as crianças nascidas do sexo feminino.

Quando o bebê tratava-se de um menino, este ou era executado, ou então devolvido a seu pai para ser criado em outras terras. Cultivavam o hábito de mutilar seu próprio seio direito para poder dessa maneira manejar com mais destreza suas armas, o arco e a lança. As Amazonas veneravam Ártemis com quem se identificavam e cujo culto foram as primeiras a instituir. Tomaram parte em diversos episódios da mitologia grega, sempre se distinguindo por seu espírito guerreiro e rebelde. Na guerra de Tróia , se colocaram do lado dos troianos aliando-se a Príamo. Durante uma batalha, Pentessiléia, uma das rainhas que as Amazonas tiveram, travou uma luta corpo a corpo com Aquiles.

Amazona

A luta foi difícil e muito equilibrada eram as forças. Mas a situação exigia um vencedor e foi Pentessiléia quem tombou ao chão. Conta-se que o herói, diante de tamanha bravura, apaixonou-se pela moribunda, que há até muito pouco tempo era sua grande inimiga. A tradição se refere de igual modo ao encontro de outro grande herói grego, Teseu , com Hipólita, conhecida também pelo nome de Antíope. Sucedeu que o rei de Atenas decidiu viajar à terra das Amazonas e lá chegando, sua rainha Hipólita o acolheu, dando ao herói todas as honras devidas a um rei.

Porém este, tendo convidado Antíope para uma visita a seu navio, tão logo a teve a bordo, ordenou a seus marujos que zarpassem imediatamente e raptando a guerreira para seu país, onde com ela teve um filho de nome Hipólito. As Amazonas, revoltadas com a perda de sua rainha, invadiram furiosamente a Ática para reaver a soberana, mas não resistindo, além de terem perdido a batalha, perderam a rainha, já que Antíopa veio a perecer lutando ao lado do amado Teseu. Outra variante afirma que Antíope vivia feliz com Teseu em Atenas até que um dia, o herói abandonou a jovem para casar-se com Fedra. Humilhada Antíope convocou as Amazonas para juntamente penetrar à força na sala onde se realizava a cerimônia do casamento. Foram repelidas e a rainha Hipólita foi morta retornando as demais companheiras para seu país de origem.