Descendentes de Gaia eram filhas de Fórcis e Ceto. Temidas tanto por mortais quanto por imortais, esses seres monstruosos, eram dotados de uma enorme cabeça e farta cabeleira composta de serpentes. Além disso, possuíam presas pontiagudas, mãos de ouro, asas de ouro e olhos faiscantes, com poder de petrificar quem os ousasse mirar. Habitavam o extremo ocident Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
Título do artigo:

Górgonas

97

por:

Descendentes de Gaia eram filhas de Fórcis e Ceto. Temidas tanto por mortais quanto por imortais, esses seres monstruosos, eram dotados de uma enorme cabeça e farta cabeleira composta de serpentes. Além disso, possuíam presas pontiagudas, mãos de ouro, asas de ouro e olhos faiscantes, com poder de petrificar quem os ousasse mirar. Habitavam o extremo ocidente no país das sombras, onde jamais chegava um único raio de sol.

Medusa

Eram em número de três, Esteno, Euríale e Medusa, sendo que as duas primeiras não eram sujeitas nem a velhice nem à morte. Apenas Medusa, considerada rainha das Górgonas e a mais temível delas, era vulnerável à morte. Seu sangue tinha propriedades mágicas, pois, o que corria do lado esquerdo do pescoço era veneno mortal e o do lado direito, era remédio capaz de ressuscitar os mortos. Apenas uma serpente de sua cabeleira era suficiente para por qualquer exército em fuga.

Segundo uma tradição, Medusa era inicialmente uma linda jovem, dona de uma cabeleira invejável. Porém, como se atreveu a suplantar em formosura a deusa Atená , foi por ela transformada em terrível monstro. Noutra versão, Medusa recebeu esse castigo porque profanou o templo da deusa ao unir-se naquele local a Posídon , que dela se enamorou.

O herói Perseu , incumbido de eliminá-la, cortou-lhe a cabeça e a consagrou a Atená. Esta passou a trazê-la representada em seu escudo, de forma que quando seus inimigos o fitavam, eram imediatamente transformados em pedra. Depois de decapitada, do sangue que jorrava de seu pescoço, nasceram o gigante Crisaor e o cavalo Pégaso, frutos de sua união com Posídon.