Político timorense (26/12/1949-). Ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1996. Nasce em Dili, no Timor Leste, então colônia port... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
Título do artigo:

José Ramos Horta

97

por:

Político timorense (26/12/1949-). Ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1996. Nasce em Dili, no Timor Leste, então colônia portuguesa. É educado em um colégio católico na vila de Soibada e na Universidade de Oxford, na Inglaterra, onde se forma em relações internacionais.

Envolve-se com movimentos nacionalistas de independência e, acusado de subversivo pelo regime português, é banido de seu país em 1970. De volta no ano seguinte, ajuda a fundar a Frente Revolucionária de Timor Leste Independente (Fretilin). Em 1975, a organização proclama a independência do país, mas em seguida ele é invadido pela Indonésia.

Quatro de seus 11 irmãos são mortos por militares indonésios. Em 1976 é obrigado a fugir para os Estados Unidos, onde se torna representante permanente da Fretilin na ONU (Organização das Nações Unidas). Em julho do ano seguinte, Timor Leste é anexado à Indonésia. Em 1990 vai para a Austrália.

José Ramos HortaEm seu exílio nos dois países, desenvolve intensa campanha de denúncia das atrocidades cometidas pelos invasores, que deixam mais de 100 mil mortos numa população de 650 mil. Em 1996 recebe o Prêmio Nobel da Paz, com o compatriota Carlos Filipe Ximenes Belo. Publica Saga Inacabada de Timor Leste (1987), Amanhã em Dili (1994) e Timor Leste (1996).

Em julho de 1999, após 24 anos de exílio, volta a Timor Leste com autorização do governo indonésio para participar de negociações de paz entre partidários e opositores da independência do território.