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Leão III

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Imperador bizantino (675-741), responsável pela implantação da doutrina [[iconoclasta]], que condena a veneração de imagens religiosas. Nasce de uma família abastada em Germanicéia, atual Turquia. Ainda jovem, é nomeado assistente do imperador Justiniano II, que desconfia de sua conduta e o envia para uma missão nas fronteiras, apostando que ele jamais voltaria.

A despeito dos perigos, Leão mantém-se vivo e, sob o comando do imperador subsequente, [[Anastasius II]], chega a comandante de um distrito militar do império, na Ásia Menor. Depois de uma revolta militar, em 715, Anastasius é deposto. Enquanto isso, exércitos árabes invadem a Ásia Menor.

Leão ilude os árabes, dos quais se finge aliado para utilizar sua tecnologia militar, e torna-se imperador em março de 717. Influenciado pelas seitas iconoclastas orientais, pelo judaísmo e pelo islamismo, proíbe a veneração das imagens de Cristo, dos santos e de outros ícones religiosos nas igrejas, e ordena sua destruição.

Conhecida como [[Querela das Imagens]], a medida leva ao rompimento do Império Bizantino com a Igreja de Roma e à perda da Itália. Reorganiza a administração das possessões bizantinas na Ásia Menor e na Grécia, instalando as thematas, sistema pelo qual as divisões administrativas do império são identificadas pelo nome dos regimentos nelas acampados. Morre em Constantinopla.