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Sinhô

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Compositor e instrumentista carioca (1888-1930). Seu nome é José Barbosa da Silva. É o primeiro grande sambista urbano, fixador do gênero e criador do estilo coloquial de cantar samba. Nasce no Rio de Janeiro, filho de um pintor de parede.

Estimulado pelo pai, estuda flauta, mas logo envereda pelo piano e, depois, pelo violão. Em 1910, já casado com a lisboeta Henriqueta Ferreira, é bem conhecido como pianista profissional. Está entre os compositores que reclamam a autoria do primeiro samba a sair em disco, Pelo Telefone, gravado em 1917 e registrado em nome de Donga.

A esse respeito e de alguns plágios que lhe são atribuídos, responde com uma frase célebre: "Samba é como passarinho, é de quem pegar". Começa a ganhar fama a partir de 1916, como pianista da agremiação carnavalesca Kananga do Japão.

Sinhô Tem uma polêmica musical com Pixinguinha, em que ambos trocam insultos sob a forma de marchinhas de Carnaval. Ganha novo público em 1921, quando estréia como autor no Teatro Recreio, com a revista Segundo Clichê. É um dos maiores autores dos carnavais nos anos 20, com sucessos como Gosto Que Me Enrosco e Jura.

Apresenta-se com sua trupe em 1929 no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte, morre de hemoptise, hemorragia provocada por tuberculose, no Rio de Janeiro.