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Comércio na Divisão Internacional do Trabalho [DIT], O

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Em principio, o comércio é indispensável aos povos, pois a existência de recursos na superfície é variável, de maneira que cada lugar dever ter suas carências supridas pela abundância existente em outros lugares. É, portanto, uma atividade que implica grande mobilidade espacial, o que a torna particularmente importante para a análise geográfica.

Podem-se considerar vários níveis da atividade comercial: o local, o regional, o nacional e o internacional, que envolve a exportação de produtos excedentes e a importação de bens e serviços de que necessita. As trocas comerciais, contudo, não se restringem a bens e serviços. Incluem valores, isto é, moedas e títulos de crédito, que são negociados nas bolsas de mercadorias e de valores.

Com o sistema capitalista, institui-se a divisão territorial do trabalho no âmbito nacional e internacional. Cada região ou país especializa-se na produção dos bens que possam render mais, com o menos custo. Desse modo, estimula-se o comércio, que é uma atividade essencial para a acumulação de capital. Por isso, o desenvolvimento do capitalismo está diretamente relacionado com a intensificação do comércio, que constitui um dos indicadores do nível econômico das nações, particularmente das economias de mercado.

A comercialização das mercadorias representa a etapa final do processo de produção e, como há vários níveis de comercialização, a cada um deles seu valor aumenta. Da fábrica ao distribuidor, desta ao dona de uma rede de lojas atacadistas e destas aos pequenos comerciantes, a mercadoria muda de valor, percorrendo os mais diversos espaços e mercados consumidores.

Nos países de origem socialistas, o comércio não chegou a ser um objetivo, mas apenas uma decorrência das diferenças regionais; visava atender às necessidades de cada região e da sociedade como um todo. Nesses países, a economia foi planejada para a auto-suficiência, ou seja, para a produção em território nacional de tido aquilo de que a população necessitava. Por isso, embora tenha aumentado nos últimos anos, a participação dos países ex-socialistas no mercado internacional é muito pequena, em comparação com o comércio realizado entre países capitalistas.