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As crianças e a violência

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Redação enviada por estudante da Universidade Para Todos em Feira de Santana-BA

As crianças e a violência

Desde que o mundo começou a ficar mais violento, as crianças, indiretamente, são as que mais atingidas pelo simples fato de exibirem com todos os detalhes na televisão, nos rádios e até mesmo em suas próprias casas. Mas não são as emissoras as culpadas do público infantil assistirem a certas tragédias, os verdadeiros culpados são os pais que deixam seus filhos na frente da televisão nos horários mais apropriados para adultos e ainda deixam chegar ao conhecimento dos mesmos os problemas familiares.

Isso acontece porque a maioria dos pais pensam que seus filhos têm que enxergar a realidade desde cedo e não se preocupam com o que as crianças estão assistindo. E a violência na presença não só das crianças como dos adolescentes também, não exibidas apenas pela mídia, mas também pelos pais que as vezes discutem na frente de seus filhos e até as vezes brigam com os mesmos.

Em consequência disso  as crianças e adolescentes que presenciam em discussões familiares e vêem o noticiário trágicos acabam ficando traumatizadas e passam a ficar com receio e aparecer até mesmo na porta de suas próprias casas. E quando não ficam amedrontados eles crescem revoltados e acabam se direcionando para o lado errado.

Essa realidade as vezes deve ser omitida, porque toda criança precisa ter um pouco de fantasia para ter ânimo para brincar e aproveitar sua infância. Pois a melhor fase da vida de qualquer pessoa é a infância.

Comentários sobre a Redação

Por: Philio Terzakis *

Caro autor, é bastante difícil comentar sua redação porque entendi pouca coisa. Vou dizer por quê.

Para começar, você certamente não planejou seu texto. Foi simplesmente colocando no papel as ideias que lhe vinham à cabeça. Isso não é uma redação. É um rascunho. Tenho certeza de que existem boas ideias no seu texto, mas elas precisam ser melhor trabalhadas e organizadas.

Vou lhe dar um conselho: revise sua redação. Leia e releia quantas vezes forem necessárias. A primeira redação nunca é a melhor. Nem a segunda, nem a terceira. Quanto mais a gente revisa, melhor o texto fica. Tenho a impressão que você escreveu o texto de um jato só e enviou, sem ao menos dar uma olhadinha.

Em algumas frases, faltam até palavras. Por exemplo: “Desde que o mundo começou a ficar mais violento, as crianças, indiretamente, são as que mais atingidas”. Como assim?

Ah, pessoal, e, por favor, aconteça o que acontecer, nunca usem “o mesmo”, “a mesma”, “os mesmos”, “as mesmas”. Além de horrível, denota falta de vocabulário, uma vez que você não conseguiu encontrar um sinônimo adequado para o termo que veio antes. Tenha medo do “mesmo”!

Gente, linguagem escrita NÃO É linguagem falada. Parem de escrever como se estivessem falando. Para isso, só tem uma solução: leiam, leiam, leiam.

Se vocês não lêem, como vão saber como é que se escreve? Com a gramática? Com o dicionário? Gramática e dicionário não ensinam ninguém a escrever. Apenas ajudam. Escreve bem quem lê e pratica. Simples assim.



* Philio Terzakis é jornalista e mestre em letras, Philio está à frente da Letra, que oferece cursos de redação e francês. Ex-repórter do Correio Braziliense, do Jornal de Brasília e do Jornal da Paraíba, morou cinco anos em Paris, onde concluiu o mestrado e trabalhou como jornalista.