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Porque Nascemos tão Jovens?

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Em um artigo anterior cuidei em dar uma tônica de evolucionista ao tratar a inteligência do homem.  Porque afinal de contas se não fosse a inteligência o homem não teria escapado das mazelas da seleção natural.  O homem é muito frágil e esta fragilidade seria um prato cheio, caso o homem não soubesse proteger seus rebentos.  Mas cabe um questionamento por que somos tão frágeis?  Por que precisamos nascer tão imaturos?  Por que não estamos adaptados à sobrevivência logo ao nascermos?

Parando para observar um recém-nascido (aliás, estou tornando-me um especialista nessa arte), constatamos que a criança ao nascer exibe uma fragilidade sem precedentes.  Necessita de inúmeros cuidados maternos que foram aprendidos ao longo da trajetória do homem desde o seu aparecimento até hoje.  Exibe reflexos típicos da idade e mal consegue equilibrar o olhar que parece perdido no tempo.  Sua estrutura óssea apresenta-se sem nenhuma resistência, com o crânio não totalmente fechado e o pescoço sem manter a postura típica.  Não teria a menor chance de sobreviver se não fosse a proteção dos pais; se não fosse a bondade dos pais em fornecer-lhe o alimento essencial para a continuidade da vida.

Entretanto, na natureza, percebemos exemplos de animais que passam a viver com uma restrita margem de cuidados.  Animais que em poucos dias de nascidos já buscam seu alimento.  Quando predadores, já treinam as primeiras caçadas, arriscando-se, inclusive, em aventuras solitárias.  Quando herbívoros já tentam buscar os melhores pastos.  Mas o homem requer cuidados exacerbados.  Requer atenção especial da mãe na hora de alimentar-se, na hora de protegê-lo contra doenças, na hora de abrigar-se.  Alguns fisiologistas interpretam este excesso de cuidados como um exemplo de imaturidade.  Caso os bebês humanos pudessem passar mais tempo em processo de amadurecimento, seria provável que não precisassem de tantos cuidados.

Por que, então, o tempo de amadurecimento não pode ser mais longo ?  A razão é muito simples: O PARTO.  Com o crescimento do corpo, a cabeça não tardaria a crescer.  Seu crescimento seria tamanho que a mãe (pobre mãe !) não seria capaz de colocá-lo no mundo pela forma natural.  Além das complicações no que diz respeito à cabeça, o corpo não mais comportaria na cavidade abdominal, chegando a comprometer as funções vitais da mãe.

Embora os evolucionistas rejeitem quaisquer explicações que de alguma forma lembre que os criacionistas existem, somos obrigados a reforçar nosso pensamento na crença em Deus.  Não seria possível tantos fatores que se completam participarem equitativamente desta fantástica aventura da vida.