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Fréderic e Irène Joliot-Curie

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Casal de químicos franceses. Laureado com o Prêmio Nobel de Química de 1935 pela descoberta da radioatividade artificial, preparada em laboratório. Irène Curie (12/9/1897-17/3/1956) nasce em Paris, filha de Pierre e Marie Curie, casal de físicos também premiado com o Nobel (1903).

Jean-Frédéric Joliot (19/3/1900-14/8/1958) também nasce em Paris. Os dois se conhecem quando trabalham como assistentes de Marie Curie no Instituto de Rádio da Universidade de Paris, por volta de 1925. Com o casamento, no ano seguinte, Joliot adota o sobrenome de Irène.

Os dois sintetizam elementos radioativos por meios artificiais, com base no bombardeio de boro, alumínio e magnésio com partículas alfa. Descobrem por esses ensaios o princípio do reator nuclear, que mantêm em segredo por causa da ascensão do nazismo.

Fréderic e Irène Joliot-Curie Frédéric é membro do Partido Comunista Francês em 1942 e seu laboratório serve como fábrica de explosivos para a Resistência Francesa. Irène e os dois filhos vivem refugiados na Suíça, enquanto o marido permanece na França ocupada pelos nazistas.

Em 1946, finda a guerra, Frédéric é convidado por Charles de Gaulle para dirigir o Alto-Comissariado de Energia Atômica. Dois anos mais tarde, desenvolve junto com Irène o primeiro reator nuclear francês. Em razão de suas convicções comunistas, o casal acaba demitido do Comissariado em 1950. Irène morre em Paris, de leucemia, e Frédéric, em Arcouest.