(Febo em latim) - Uma das doze divindades do Olimpo. Fruto da união de Zeus e de Leto, teve um nascimento difícil, pois sua mãe à hora do parto, não encontrava lugar que a acolhesse. É que a enciumada Hera havia proibido todos os quatro cantos da Terra de recebê-lo. Por fim, encontrando abrigo na desabitada ilha de Delos, deu à luz aos g& Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
Título do artigo:

Apolo

97

por:

(Febo em latim) - Uma das doze divindades do Olimpo. Fruto da união de Zeus e de Leto, teve um nascimento difícil, pois sua mãe à hora do parto, não encontrava lugar que a acolhesse. É que a enciumada Hera havia proibido todos os quatro cantos da Terra de recebê-lo. Por fim, encontrando abrigo na desabitada ilha de Delos, deu à luz aos gêmeos Ártemis , a primogênita e a Apolo. Conta-se ainda que Píton, serpente guardiã do oráculo de Delfos perseguia Leto quando grávida a fim de matá-la e evitar que se cumprisse a previsão do oráculo que afirmava que o monstro seria exterminado por um de seus filhos. Apolo contava com apenas três dias de nascido quando tomou seu arco e flecha e vingou sua mãe da serpente que tão obstinadamente a perseguira.

Eliminada Píton, o deus instituiu os Jogos Píticos, celebrados de quatro em quatro anos, onde predominavam, as disputas musicais e poéticas. O deus amou a princesa Corônis e com ela teve Asclépio, que destacando-se de tal forma na medicina chegou a ressuscitar alguns mortos. Com isso, Zeus, temendo que a ordem do mundo fosse alterada, enviou os Ciclopes para que fulminassem o rapaz com seus raios. Irado, Apolo vingou-se matando os Ciclopes a flechadas. Como punição para esse crime, foi expulso temporariamente do Olimpo e enviado à Terra para trabalhar como mortal no reino de Admeto, onde permaneceu até o final do castigo como pastor dos rebanhos do rei.

Apolo

Teve muitos amores de final trágico, dentre eles Jacinto, dentre eles Jacinto, amado também por Zéfiro, o Vento. Este último, movido por intenso ciúme, fez com que um dos discos arremessados pelo jovem se desviasse e o ferisse mortalmente. Vendo Jacinto morto, Apolo, desesperado o transformou em flor. Triste final também teve Dafne, vítima da perseguição do deus que para esquivar-se ao seu amor suplicou a seu pai, o rio Peneu que a salvasse. O deus-rio a transformou em loureiro. Amou Clítia que ao ser abandonada pela irmã Leucótoe, consumiu-se de dor e transformou-se em heliotrópio.

De seus inúmeros amores nasceram muitos filhos: com as musas Talia, Urania e Calíope teve os Coribantes, Uno e Orfeu , respectivamente; com a ninfa Cirene gerou Aristeu; com a vidente Manto concebeu Mopso; violou Creúsa, filha de Erecteu e com ela teve Íon; por fim, com Clímene gerou Faetonte e as Helíades. Assim como Ártemis sua irmã foi associada à Selene, Apolo foi aos poucos suplantando Hélio, o Sol e incorporando aos poucos seus atributos.

Deus da luz, determinava os dias e noites, pois pela manhã transportava o carro do sol até o alto do céu, guardando-o quando era chegado o momento de anoitecer atrás dos montes. Uma vez por ano, no inverno, Apolo se retirava para o país dos Hiperbóreos e por isso estava relacionado às estações do ano. Nesse sentido, era venerado como protetor e multiplicador das colheitas. Deus de inúmeros atributos, era médico, curandeiro, protetor das artes em geral, adquiriu maior importância entre os gregos por seu caráter profético. Em sua honra foram erigidos inúmeros templos onde os fiéis buscavam o conhecimento do futuro, sendo o mais célebre deles o de Delfos, localizado no mesmo lugar onde o deus exterminou a serpente Píton.