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Deus existe: assim revelou o PGH!

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O Projeto Genoma Humano pregou-nos uma peça inimaginável !  Quando foi concebido com a ambiciosa missão de mapear todos os genes humanos dispostos em nossos 46 cromossomos, o PGH prometeu encontrar os vilões de muitos males herdados ou que apresentem uma componente hereditária.  Doenças como o Mal de Alzheimer, diabetes, obesidade e outras mais tenebrosas como algumas modalidades de câncer, estariam fadadas ao fim.  De imediato, surgiram numerosas discussões sobre a questão ética, pois, ao mesmo tempo, os resultados trouxeram à tona assuntos polêmicos, por exemplo, a escolha do sexo ou de padrões fenotípicos, como cor da pele, olhos ou cabelos.  Estas questões ocuparam as tribunas em debates e críticas infindáveis que faziam desabrochar a ideia de que talvez não tivesse valido a pena tanto esforço de tantos.

No início deste novo século pudemos receber a notícia de que nossos genes estariam quase totalmente mapeados.  Já sabemos que não são tantos como estimávamos e uma grande surpresa para muitos: a maioria dos nossos genes está desativada !

A princípio, esta notícia encabulou os menos informados acerca do preponderante papel do Criador na nossa “dança divina”, denominada VIDA.  “Por que tantos genes desativados, professor?”  “É realmente fantástico casarmos o conhecimento científico com a fé” – respondo entusiasmado.  Às vezes demoramos a compreender a existência de um planejador para nossa existência.  O que reafirmo como crença, hoje, é que não acredito em cientistas que descartam a força do ONIPOTENTE.

Mas passemos às respostas: o homem, como todo ser vivo, é agente sujeito ao fenômeno da Seleção Natural.  Darwin nos possibilitou conhecimentos sobre este engenhoso mecanismo de seleção dos melhores a partir da adaptação dos nossos genes em relação ao meio ambiente.  Se é desta forma que ocorre, imaginemos que sucessivas alterações ambientais possibilitariam uma rápida extinção de espécies que não tivessem uma “carta sob a manga”, ou seja, uma série de genes inativos que possibilitassem o desencadeamento de fenótipos adaptáveis a novas condições.  Nada mais coerente para um “morador” relativamente recente sobre a face da Terra.  Habitando nosso planeta há cerca de um milhão de anos, o Homo sapiens ainda terá que passar por muitos desafios para suportar as grandes variações que se projetam, motivadas, principalmente, pelas próprias atividades antrópicas.  É muito provável que boa parte destes genes ainda seja ativada diante das necessidades futuras.

Diante das evidências expostas, só podemos concluir uma coisa: ateus e outros céticos preparem seus argumentos.