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Ferreira Gullar

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Pseudônimo do poeta e crítico de arte maranhense José Ribamar Ferreira (10/9/1930-). Um dos mais importantes representantes da geração pós-movimento modernista de 1922, destaca-se pela poesia social, mas sensível às emoções cotidianas dos indivíduos. Nasce na cidade de São Luís e, aos 20 anos, muda-se para o Rio de Janeiro, depois de ser premiado no concurso de poesia do Jornal de Letras.

Em 1954 publica A Luta Corporal, livro considerado precursor do concretismo, movimento do qual se desliga algum tempo depois para liderar o grupo neoconcreto carioca. No início da década de 60 adere à poesia politicamente engajada do movimento Violão de Rua, do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Ferreira Gullar É presidente do CPC na época do golpe militar de 1964 e, por causa da perseguição política, exila-se na Argentina em 1971. De volta ao Brasil lança Dentro da Noite Veloz (1975) e Poema Sujo (1976).

Em 1994 reedita A Luta Corporal, livro reconhecido como um marco na história da literatura brasileira. Entre suas obras mais importantes estão Na Vertigem do Dia (1980), Barulhos (1987), Etapas da Arte Contemporânea (1985) e Indagações de Hoje (1989).