Escritor paraibano (3/6/1901-12/9/1957). Um dos expoentes da literatura regional nordestina. Cria dois tipos de personagem, símbolos do novo e ... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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José Lins do Rego

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Escritor paraibano (3/6/1901-12/9/1957). Um dos expoentes da literatura regional nordestina. Cria dois tipos de personagem, símbolos do novo e do ultrapassado: o branco rico que vai estudar na capital, mas sem ter um ideal; e o preto pobre que foge em busca de independência.

Mesmo não sendo engajadas, suas obras denunciam as injustiças sociais do Nordeste. José Lins do Rego Cavalcanti nasce no engenho Corredor, município de Pilar. Estuda em Itaibaiana e João Pessoa, então Paraíba. Muda-se depois para o Recife, onde entra em contato com intelectuais como Gilberto Freyre, que têm influência em sua formação.

José Lins do RegoDiplomado em direito em 1925, é nomeado promotor público em Manhuaçu (MG). Logo abandona essa carreira para se dedicar à literatura. Os romances Menino de Engenho (1932), Banguê (1934) e Usina (1936), entre outros, pertencem à primeira fase de sua produção, o ciclo da cana-de-açúcar. Em 1935 muda-se para o Rio de Janeiro e escreve crônicas na imprensa.

Publica mais alguns romances, já fora do ciclo, entre eles Água-Mãe (1941), sua primeira história ambientada fora do Nordeste. Em 1943 lança Fogo Morto, considerado o melhor romance. Morre no Rio de Janeiro.