Cineasta italiano (2/11/1906-17/3/1976). Um dos líderes do neo-realismo italiano. Nascido em Milão, membro de uma aristocrática ... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Luchino Visconti

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Cineasta italiano (2/11/1906-17/3/1976). Um dos líderes do neo-realismo italiano. Nascido em Milão, membro de uma aristocrática família da Lombardia - tem direito ao título de duque -, passa a infância em meio às artes e recebe uma sólida educação clássica.

Aos poucos, interessa-se por cinema e se torna diretor de cena de vários teatros italianos. Ganha fama como encenador de óperas, tendo dirigido grandes divas do canto lírico, como Renata Tebaldi e Maria Callas. Em 1935 viaja para Paris e conhece Jean Renoir, que o convida a trabalhar como assistente nos filmes Les Bas-Fonds e Une Partie de Campagne.

Luchino Visconti Volta à Itália durante a II Guerra Mundial e reencontra Renoir. Os dois filmam juntos La Tosca, baseado na ópera de mesmo nome. Seu primeiro sucesso como diretor é Obsessão (1942), adaptação de um romance de suspense do norte-americano James Cain. Em 1948 dirige La Terra Trema, que ganha o Grande Prêmio no Festival de Veneza.

Trata-se de um documentário sobre a vida de pescadores sicilianos, feito no local e sem atores profissionais, que leva o diretor a assumir, ao lado de Vittorio De Sica e de Roberto Rossellini, a liderança do movimento neo-realista. Rocco e Seus Irmãos (1960), que revela o ator Alain Delon, é mais um trabalho nessa linha. Depois de Morte em Veneza (1971), o cineasta adota um estilo mais reflexivo e pessoal. Morre cinco anos depois, em Roma, ao concluir a edição de O Inocente.