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Maria Adelaide Amaral

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Dramaturga e romancista brasileira de origem portuguesa (1o/7/1942-). Autora premiada várias vezes, Maria Adelaide Amaral nasce no Porto, em Portugal, e muda-se com a família para o Brasil em 1954. Em São Paulo, começa a trabalhar aos 12 anos numa fábrica de camisas.

Ingressa como jornalista na editora Abril Cultural em 1970, onde permanece até 1986. Sua primeira peça de teatro é A Resistência, de 1974, inspirada num grande corte de funcionários ocorrido na empresa. Dois anos depois compõe Bodas de Papel, que recebe os prêmios Moliére, Ziembinsky, Governador do Estado e da Associação dos Críticos de Arte na categoria melhor autor nacional.

Maria Adelaide AmaralForma-se em jornalismo na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero em 1978. Sua obra teatral inclui 14 peças, das quais se destacam Chiquinha Gonzaga (1982), De Braços Abertos (1984) e Querida Mamãe (1994), todas vencedoras do Moliére de melhor autor nacional. Estréia na literatura em 1986, com o romance Luísa-Quase uma História de Amor, que ganha o Prêmio Jabuti de melhor romance.

Lança também Aos Meus Amigos (romance, 1992), Dercy de Cabo a Rabo (biografia, 1994), Intensa Magia (teatro, 1996) e Coração Solitário (livro infanto-juvenil, 1997). Passa a escrever para a televisão em 1990, como co-autora da novela Meu Bem, Meu Mal, de Cassiano Gabus Mendes. Também traduz peças de dramaturgos estrangeiros, entre elas A Última Gravação, de Beckett, em 1988; Kean, de Jean-Paul Sartre, em 1994; e Cenas de um Casamento, de Ingmar Bergman, em 1996.