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Mário de Andrade

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Escritor paulista (9/10/1893-25/2/1945). Representante fundamental do modernismo, Mário Raul de Morais Andrade nasce na capital do estado e forma-se em música no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Sob o pseudônimo de Mário Sobral, estréia na poesia com a obra pré-modernista Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917).

Além de poeta, é ficcionista, ensaísta, contista, folclorista, professor, crítico literário e de artes. Corresponde-se com vários escritores e pintores, como Manuel Bandeira e Anita Malfatti. Organiza com Oswald de Andrade a Semana de Arte Moderna de 1922. No mesmo ano publica Paulicéia Desvairada, cujo "Prefácio Interessantíssimo" lança as bases estéticas do modernismo.

Mário de AndradeColabora com as revistas Klaxon, Estética, Terra Roxa e Outras Terras. Em 1925, seu livro de ensaios A Escrava Que Não É Isaura o afirma como um dos grandes teóricos do movimento. Três anos depois, em Macunaíma, misto de romance, epopéia, mitologia, folclore e história, traça um perfil do brasileiro, com seus defeitos e virtudes, criando a saga do "herói sem caráter".

A obra é levada ao cinema em 1969, por Joaquim Pedro de Andrade, e ao teatro em 1978, por Antunes Filho. Escreve, entre outros, Belazarte (1934), Aspectos da Literatura Brasileira (1943) e Lira Paulistana (1946). Morre em São Paulo.