Escritor inglês (19/9/1911-19/6/1993). Um dos mais importantes escritores de seu país, destaca-se pelas parábolas que tratam da co... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
Título do artigo:

William Golding

97

por:

Escritor inglês (19/9/1911-19/6/1993). Um dos mais importantes escritores de seu país, destaca-se pelas parábolas que tratam da condição humana, atraindo uma legião de seguidores, em especial entre a geração de jovens pós-II Guerra Mundial. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1983.

William Gerald Golding nasce em Saint Columb Minor, Cornualha, e estuda literatura inglesa na Universidade de Oxford. Depois de formado trabalha algum tempo como ator e autor de teatro. Torna-se professor em Salisburg, profissão que abandona com o início da II Guerra Mundial para alistar-se na Marinha Real.

Participa da ofensiva que afunda o navio alemão Bismarck e comanda um lança-foguetes durante a invasão da França, em 1944. Depois do conflito retorna a Salisburg, onde dá aula até 1961. Seu primeiro livro publicado é O Senhor das Moscas (1954), história de um grupo de garotos isolados em uma ilha que aos poucos vai regredindo ao estado selvagem.

William GoldingSegue-se Os Herdeiros (1955), ambientado nos últimos dias do homem de Neanderthal, que trata da violência e da depravação da natureza humana. Queda Livre (1959) e A Agulha (1964) consolidam para o público a crença de Golding de que "o homem produz o mal, como a abelha produz o mel".

Entre seus últimos trabalhos estão Ritos de Passagem (1980), com o qual venceu o Prêmio Booker McConnell de literatura, Close Quarters (1987) e Fogo no Porão (1989). É consagrado cavaleiro real em 1988. Morre em Perranarworthal, Cornualha.