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Divisor de Águas

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Também conhecido como espigão. Define-se como uma linha imaginária separadoras das águas pluviais. Normalmente entende-se por linha de cumeada, isto é, linha divisora formada por altas montanhas, com suas grandes cristas, as quais desempenham o papel de divisor de águas. Uma prova disso são alguns dos divisores do Planalto Central do Brasil, os quais possuem suaves convexidades, muitas vezes, imperceptíveis e que tem a função de separadores de águas pluviais.

As abas das bacias sedimentares, por vezes, são ultrapassadas pelos divisores de águas que se encontram na escala 1/ 5000. 000. Com isso esses divisores encontram-se em terrenos de outras idades, desta forma não há coincidência entre as partes terminadas das bacias sedimentares e os divisores de água. Com o efeito de se ilustrar melhor, será indicado os diferentes trechos do divisor de águas da Bacia Amazônica, compreendendo terrenos que se estendem do Arqueano até o Holoceno.

A Bacia Nordestina nos Estados do Maranhão e Piauí, tem os rios em sua totalidade correndo sobre rochas sedimentares. Já a parte oriental apresenta a serra da Borborema como importante divisor, a qual é composta basicamente de rochas cristalinas. Os rios dessa área correm para o leste, atravessando o Agreste e a Mata. Por outro lado os rios que vão para o norte atravessam terrenos de idade muito variadas.

As serras do Espinhaço e Chapada Diamantina, são terrenos em sua maior parte pertencentes ao Pré-Cambriano, e estes terrenos possuem vários divisores de água.

Como exemplo, mostra-se dois casos de divisores de água numa estrutura sedimentar concordante inclinada;

- Os rios Taguarí e São Lourenço são os afluentes da margem esquerda do rio Paraguai, e estes tem sua cabeceira além da escarpa da linha de cuesta que margeia a planície sedimentar do Pantanal.

- A escarpa da "Serra Geral" é ultrapassada por epigenia pelos rios afluentes da margem esquerda do rio Paraná. Esses rios apresentam sua cabeceira no primeiro planalto, constituído basicamente de rochas do Pré-Cambriano. O rio Uruguai apresenta seus afluentes no planalto arenítico basáltico e seus divisores de águas, em rochas sedimentares - arenita ou rochas do derrame (Trapp).