Pseudônimo do jornalista e escritor carioca Franz Paulo Trannin da Matta Heilborn (3/9/1930-4/2/1997). No começo dos anos 50 torna-se ato... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Paulo Francis

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Pseudônimo do jornalista e escritor carioca Franz Paulo Trannin da Matta Heilborn (3/9/1930-4/2/1997). No começo dos anos 50 torna-se ator e diretor teatral. Adere ao trotskismo e, de 1957 a 1963, é crítico de teatro, iniciando sua vida no jornalismo, que inclui veículos como os jornais Diário de Notícias, Última Hora, Correio da Manhã, Tribuna da Imprensa.

Nos anos 60 é um dos fundadores da revista Senhor e do semanário humorístico O Pasquim. Neste, já desenvolve o estilo polêmico e agressivo, marca registrada da coluna Diário da Corte, que publica desde 1977 até a morte, nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e O Globo.

Paulo FrancisPreso quatro vezes no regime militar, era radical de esquerda, mas em meados dos anos 70 passa progressivamente a uma ideologia mais liberal e conservadora. Mora em Nova York desde o começo da década de 70 com a mulher, a também jornalista e escritora Sônia Nolasco.

Nos EUA participa dos noticiosos da TV Globo e do programa da Globosat, Manhattan Connection. Entre seus livros se destacam os romances Cabeça de Papel (1977), Cabeça de Negro (1979), as novelas de As Filhas do Segundo Sexo (1982), o relato autobiográfico O Afeto Que se Encerra (1980), os ensaios de Opinião Pessoal (1969), Certezas da Dúvida (1970), O Brasil no Mundo (1985) e a obra sobre o golpe de 64, 30 Anos Esta Noite (1994). Morre de enfarte em Nova York.