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Tempo Geológico

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Compreende as várias transformações ocorridas na paisagem terrestre de forma gradual, vindo fortalecer o conceito de geologia moderna do atualismo, antepondo-se a geologia antiga do catastrofismo. Como exemplo: o surgimento e desaparecimento de certos fósseis somente eram compreendidos por meio de catástrofes, o mesmo ocorrendo com as hipóteses do aparecimento de fossas ocupadas por rios e a formação de grandes cadeias de montanhas. Contudo, os seguidores da corrente do catastrofismo esqueciam-se do principal fator responsável: o tempo geológico.

Para a geologia, a noção de tempo é fundamental. Por não possuir instrumentos precisos para mensurar o tempo, esta ciência lança mão de adjetivos como grande ou pequeno, longo ou curto, para determinar intervalos de tempo que podem significar longos períodos do ponto de vista humano. Geologicamente falando, um milhão de anos pode significar um intervalo de tempo relativamente curto.

Para o cálculo da idade da Terra, pode-se lançar mão de três processos diferentes:

- processos geológicos: salinidade dos oceanos, sedimentação e denudação.
- processos astronômicos: perda de calor do Sol e da Terra e a evolução das órbitas de planetas e satélites.
- processos físicos: método radiogênico.

IlustraçãoOs processos geológicos correspondem à idade da Terra já solidificada e possuindo atmosfera livre do excesso de vapor de água. Compreende-se esse fato considerando o sistema solar e a origem do globo terrestre. Em relação à concentração salina dos oceanos, a Terra teria cem milhões de anos. Já o processo de sedimentação é muito falho, pois considera-se que para se formar uma camada de calcário de trinta centímetros são necessários cinco mil anos. Através disso, os geólogos concluíram que a Terra teria um bilhão e quinhentos milhões de anos a três bilhões de anos. A denudação é também um processo ineficiente.

Os processos astronômicos preocupam-se não somente em estimar a idade da Terra, mas também a idade do sistema solar. Tendo em vista a evolução das órbitas dos planetas e dos satélites, concluiu-se através do estudo da evolução da órbita do planeta Mercúrio, que o sistema solar teria mil milhões a dez mil milhões de anos, enquanto a Lua teria quatro mil milhões de anos. Considerando a perda de calor do Sol e da Terra, o deslocamento do eixo da Terra em relação a enclítica parece ter originado os períodos glaciais.

O processo físico corresponde às transformações dos minerais radioativos em chumbo, por meio da aplicação do método radiogênico ou do hélio ou ainda de Strutt.

Na rocha, ocorre a desintegração do urânio, produzindo o rádio G e do tório, produzindo o tório D.

Dos três processos apresentados, o mais seguro para se datar a idade da Terra é o físico, pois aplica o chamado método radiogênico baseado, conforme dito anteriormente, na desintegração dos átomos de urânio e tório.